No dia 24 de julho uma ameaça espacial quase passou despercebida pelos cientistas. Um asteroide, que recebeu o nome de Asteróide 2019 OK, com o tamanho aproximado de 57 a 130 metros de largura passou a cerca de 73 mil quilômetros da Terra, que é apenas 1/5 da distância da Lua, algo que em proporção astronômica é considerado por muito pouco.
Segundo o Washington Post, com suas informações obtidas da própria NASA, o asteroide ter vindo da direção do sol impactou diretamente seu grau de visibilidade e, também, seu aparecimento tido como repentino fez com que a rocha gigante não fosse detectada a primeiro instante pelos equipamentos da agência espacial.
“Nada deste tamanho é fácil de detectar. Outro ponto é que ele estava sob a luz solar refletida, e mesmo estando muito perto, era pouco visível.”
Alan Duffy, cientista chefe da Royal Institution of Australia ao jornal estadunidense.
O objeto pertence ao grupo Apollo de asteróides. Foi observado pela primeira vez no Observatório SONEAR, em Oliveira, Brasil, em 24 de julho de 2019.
Seu diâmetro estimado está entre 57 e 130 m (187 – 426 pés).
A aproximação aproximada é esperada às 01:22 UTC a uma velocidade (relativa à Terra) de 24,5 km / s.
O parâmetro MPC “U” (estimativa de incerteza orbital 0-9, com 0 sendo bom e 9 sendo altamente incerto) é 7.
Sua presença só se tornou perceptível após alguns dias. Existem 20.000 muito parecidos a esse próximos do nosso planeta, que ocasionalmente fazem uma aparição. As previsões já haviam apontado que alguns asteroides passariam relativamente perto da Terra esta semana, mas ninguém imaginou que seria tão perto quanto os astrônomos puderam presenciar com o Asteroide 2019 OK.
“A detecção de última hora é mais um sinal do quanto permanece desconhecido sobre o espaço e uma lembrança séria da ameaça real que asteroides podem representar.”
Alan Duffy