O IMAGINÁVEL VIRA REALIDADE
Com o desenvolvimento da tecnologia Power Line Communication (PLC), que permite transmissões de sinais por onda portadora em redes de distribuição de energia, surge mais uma opção de conectividade em banda larga, além dos sistemas wireless, de satélite e cabos coaxiais das operadoras de TV por assinatura. Com o passar do tempo os meios de comunicação vão se integrando e a exigência de novos meios de velocidade na transmissão de dados, além da busca pelo último usuário faz com que a PLC seja a alternativa mais barata e viável, a velocidade de transmissão numa rede PLC pode chegar até 14 Mbps dependendo da quantidade de usuários conectados. Um mercado eletrônico que cresce tão incrivelmente está sendo sufocado pelo pouco espaço e velocidade existente, onde suas conexões feitas por ISDN (128 kbps) ou ADSL (faixa dos megabits por segundo) está fazendo que se incapacite o uso para transmissão de vídeo e áudio. Outro grande fator é disseminação da internet para todos os lares até os que ficam a grandes distancias, com o uso da PLC a exclusão tecnológica deixará de existir permitindo que a mídia cultural eletrônica possa ser de uso integral na cultura moderna existente.
PLC no Brasil
Um dos grandes empecilhos que ainda existem para a ampla disseminação do acesso à Internet para o público em geral é, sem dúvida, a falta de um meio de transmissão de dados de baixo custo. Até recentemente, a maioria dos esforços públicos e privados esteve concentrada na montagem de uma grande infraestrutura de comunicação, capaz de suportar o tráfego de informações na Internet por meio de grandes vias de dados, os chamados “backbones”. O passo seguinte consistiu em encontrar uma maneira simples e prática de conectar individualmente cada usuário doméstico ou empresa ao “backbone” principal, um trecho normalmente chamado de “the last mile” (a última milha) pelos profissionais da área, isso até hoje tem sido feito utilizando infraestruturas já existentes, como redes telefônicas ou de TV a cabo. Entretanto, esses meios se concentram em zonas urbanas – o que exclui residências de regiões afastadas ou de difícil acesso, além de serem relativamente caros.