O Mi 4c é o mais novo smartphone da Xiaomi! A empresa estreou esse ano no Brasil com o Redmi 2, um smartphone que nós testamos e gostamos muito do seu conjunto, principalmente pelo preço bem acessível. Também falamos da versão mais turbinada do aparelho, o Redmi 2 Prime. Mas a empresa chinesa busca voos cada mais altos e apresentou para o mundo o seu mais novo smartphone, o Mi 4c.
DESIGN
O design do Mi 4c já é bem conhecido, pois ele é idêntico ao Mi 4i que já falamos por aqui. Ele é todo em plástico, mas oferece boa qualidade de construção. Apesar das linhas diferentes, dá pra perceber a inspiração no iPhone 5c. Ele está disponível nas cores: preto, branco, azul, rosa e amarelo.
HARDWARE
Aqui temos um grande destaque do smartphone! Enquanto o 4i vem com Snapdragon 615, o Mi 4c conta com chipset mais potente, o Snapdragon 808, o mesmo do LG G4. O processador tem 6 núcleos, sendo 2 Cortex-A57 de até 1.82 GHz e 4 Cortex-A53 de 1.44 GHz. A GPU é a Adreno 418, contando com 16 GB de armazenamento com 2 GB de RAM ou 32 GB de memória interna com 3 GB de RAM. Lembrando que o Mi 4c não aceita cartão microSD.
Sua bateria tem bons 3080 mAh e conta com tecnologia de carregamento com 40% da carga em 60 minutos. Ele também conta com USB Type-C e vem com adaptador.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- CHIPSET: Snapdragon 808 64 bits;
- PROCESSADOR: Hexa-core de até 1.82 GHz;
- GPU: Adreno 418;
- MEMÓRIA RAM: 2/3 GB;
- MEMÓRIA INTERNA: 16/32 GB;
- CÂMERAS: 13 megapixels com flash dual-LED e frontal com 5 MP;
- TELA: 5″ IPS com resolução Full HD;
- BATERIA: 3080 mAh;
- SISTEMA: MIUI 7.0 (Android 5.1.1).
TELA
O Mi 4c conta com display de 5 polegadas, um display IPS com resolução de 1920 x 1080 pixels. A Xiaomi recebe as telas de 3 fabricantes: LG, AUO e Sharp. Essa nova tela tem 10% a mais de eficiência energética. A densidade de pixels por polegada é de 441 ppi, o que é um número muito bom.
CÂMERAS E SISTEMA
A Xiaomi sempre se preocupa com as câmeras de seus aparelhos e percebemos isso no Redmi 2, pois o smartphone conseguiu entregar uma ótima qualidade, sendo o melhor em sua faixa de preço. Com o Mi 4c não foi diferente, a empresa chinesa o equipou com sensor traseiro de 13 megapixels com sensor Sony IMX258 ou Samsung S5K3M2 ISOCELL com flash dual tone. Já a frontal tem 5 megapixels.
O sistema é diferente do Android convencional, pois a Xiaomi desenvolve seu próprio software e o Mi 4c vem com a MIUI 7 que é baseado no Android 5.1.1, ou seja, totalmente compatível com apps e games para Android.
PREÇO E DISPONIBILIDADE
Um dos grandes destaques da Xiaomi é o custo-benefício e com o Mi 4c não é diferente! A empresa colocou a concorrência pra sofrer e o preço do dispositivo parte de US$204 dólares a versão inicial com 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento e US$235 dólares para o modelo TOP com 3 GB de RAM e 32 GB.
O Mi 4c estará disponível a partir de amanhã no Mi.com e Tmall para o mercado chinês. Em breve deverá chegar em outros países, mas ainda não sabemos se ele vem para o Brasil oficialmente.
Respostas de 8
Thalisson, o que nao e vendido no mercado nacional e uma ficçao, a nao ser para muambeiros de luxo que viajam e compram seus smarts no exterior, sem pagar os impostos de internaçao em territorio nacional. Este e o meu site favorito, mas essas materias nao devem ser manchete. No maximo, algumas linhas em fonte pequena para chamada. Lembro da marca Blu que e comentado que tem preços baixos, o que e uma grande mentira no caso do Brasil.
Sergio,
Valeu pelo comentário. Mas será possível comprá-lo em breve na Gear Best! Tem o risco de ser taxado, mas dependendo do estado, isso quase não acontece.
Infelizmente, caso venham para Brasil custarão mínimo 1500 reais devido aos nossos “módicos” impostos!
klods dell e Thalisson,
É verdade que os impostos brasileiros são altos. Mas são semelhantes ao que é cobrado nos países estrangeiros com a economia semelhante ou superior à nossa. O que influi aqui é a altíssima margem de lucro; aliada à insensibilidade dos nossos governos (sem política partidária; são todos iguais; a não ser que algum promova uma REAL reforma tributária). Para baratear os custos de tecnologia só tem dois caminhos: 1) o governo produzir uma renúncia fiscal de grande porte, sem saber o impacto que isso representaria na arrecadação; necessita de inclusão no orçamento do ano seguinte; 2) investir em tecnologia nacional, incluindo parcerias com empresas nacionais (a reserva de mercado apenas transformou o Brasil (e o México, recentemente) em montadores de produtos, à semelhança da Zona Franca de Manaus. Quem defende Apple e Microsoft, Intel e AMD devem saber que essas empresas já esnobaram o Brasil várias vezes. Enquanto não mostrarmos que somos Grandes, com um mercado maduro, não seremos respeitados. E virar fanboy de aparelhos e, até, fábricas estrangeiras, é só se render ao complexo de vira latas. Thalisson, creio que o espaço possa fazer chamadas de lançamentos no exterior; mas dar um destaque de algo que não existe no mercado nacional, sujeito a uma sobretaxa de impostos que anularia qualquer vantagem de preço não é algo aceitável. Não se pode dizer que vai aniquilar concorrentes por causa do “baixo” preço: qual será, efetivamente, o seu real preço?
Sergio Santos dizer que o Brasil tem taxa de importação semelhante à de outros países não soa bem. Se compararmos aos mais desenvolvidos (é melhor comparar com os melhores) EUA, Alemanha entre outros, possuem valor limite para isenção de importação superior ao do Brasil e com a grande diferença, não há restrição se é de pessoa física para física como acontece no Brasil. Hoje a isenção de importação de produtos é de US$50,00 se for de pessoa física para física, mas de empresa para pessoa física isto não vale, ou seja, não há isenção alguma de importação de produtos adquiridos em empresas.
Com relação ao comportamento do consumidor brasileiro concordo plenamente que há sim o consumo desenfreado de marcas que agregam mais status do que o custo vrs benefício com valores incompatíveis (setor de vestuário nem se fala…), mas o “complexo de vira lata” deve ser analisado com cuidado, a busca pelo melhor produto infelizmente na maioria dos casos se remete ao produto estrangeiro. Concordo e exalto ainda que o problema principal se deva a política brasileira, com sua má gestão dificultando o acesso à tecnologia de ponta para podermos ser desenvolvedores de produtos de qualidade.
Agora o principal, as matérias que mostram o mercado internacional e ainda aqueles em que o produto traz excelente custo vrs benefício são extremamente válidas e merecem sim destaque, pois nos levam a refletir no por que de alguns países fabricarem e venderem produtos de qualidade a um preço justo e por aqui no Brasil não possuímos algo semelhante, e assim tentar modificar a situação.
André, não disse que o Brasil cobra “taxa de importação” igual, mas carga total de impostos. O que acontece é que os custos de tecnologia nos países de origem são menores porque o Brasil sequer investiu em tecnologia de purificação (não sei se é o nome correto) de quartzo para produzir chips, o que nos obriga a vender essa matéria prima como minério comum (“commodity”), produto primário. Por isso os custos de produção no Brasil são tão altos. Se o país cobrar carga baixa de tributos na importação, consagraria uma concorrência desleal com os fabricantes nacionais, gerando desemprego aqui. O problema é que quase não existem fabricantes nacionais. A discussão sobre tributos é complexa, mesmo. Só estou escrevendo aqui porque esse é o meu site preferido de tecnologia e gostaria que a discussão focasse o problema principal: a falta de investimento em tecnologia nacional. Por que Índia, China, Coréia, Taiwan, Singapura e outros países que eram semelhantes ao porte do Brasil em 1960 hoje estão a anos luz de distância em termos tecnológicos?
Mas acho que estamos dizendo a mesma coisa, de forma diferente. Esse é o meu site preferido e, por isso, estou participando com comentários. Vamos torcer para que o nosso país mude e invista maciçamente em tecnologia que é o que mais agrega valor a uma economia.
Obrigado Sergio pela participação e pela sua audiência!