Foram momentos de desespero, dúvidas e apreensão para os milhares de usuários do mais popular aplicativo de mensagens do Brasil. Nesta terça, dia 03, o desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, do Tribunal de Justiça de Sergipe, revogou a liminar que suspendia o popular serviço de mensagens.
As operadoras Vivo, TIM, Oi e Claro aparentemente já restabeleceram o serviço entre seus usuários. Não houve nenhuma declaração oficial por parte do magistrado, pois se trata de um processo que corre em segredo de justiça, mas sabe-se apenas que o desembargador atendeu a um pedido de reconsideração impetrado por advogados do Whatsapp. A assessoria do Tribunal de Justiça limitou-se a informar que a decisão já foi disponibilizada no site do TJ-SE que, no entanto, continua fora do ar devido à ação de um grupo de hackers, em protesto contra o bloqueio do serviço.
O que motivou a decisão de bloquear o serviço, feito pelo juiz Marcel Montalvão, é o mesmo que levou à prisão em março do vice-presidente do Facebook na América Latina, Diego Dzodan. Trata-se de uma investigação sobre tráfico de drogas, capitaneada pela Polícia Federal. Na época, o serviço negou-se a fornecer informações sobre o objeto da investigação.
O presidente da Anatel já havia se manifestado, alegando que o bloqueio do WhatsApp foi “uma decisão desproporcional porque acaba punindo todos os usuários”.
Enfim, depois de toda esta trama, digna de filmes de ação da sessão da tarde, finalmente poderemos novamente conversar pelo aplicativo e, ao que tudo indica, a vida volta ao normal. Caberia no fim desta notícia um gif da final da copa de 94, após mais de 30 anos de jejum de um título mundial, com Galvão Bueno abraçado a Pelé gritando: “acabou, acabou”!
Uma resposta
Prende o homem. Solta o homem. Prende. Solta. Nossos juízes não se entendem. Guerra de egos que @#$%& os usuários.