Dados mais recentes da Canalys revelam que o crescimento da Xiaomi na Índia não para. A fabricante chinesa conseguiu superar a Samsung pelo segundo trimestre consecutivo, registrando 31% de participação no mercado indiano, enquanto sua rival conseguiu 25%.
Nos três primeiros meses do ano, os aparelhos da linha Redmi e Mi registraram um crescimento anual de 155%, que se traduz para mais de 9 milhões de unidades. Outras chinesas, como Oppo e Vivo, ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente.
A Canalys afirma que a estratégia da Xiaomi para crescer no país está funcionando muito bem. Com os recém-lançados Redmi Note 5, Redmi Note 5 Pro e Redmi 5A, a empresa conseguiu ótimos lucros. O Redmi 5A, o mais barato dos três, vendeu 3,5 milhões de unidades nesses três meses, superando o dispositivo mais vendido da Samsung, o Galaxy j7 Nxt, que conseguiu apenas 1,5 milhões.
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A estratégia de entregar smartphones de baixo custo também chegará ao setor de TVs da Xiaomi, visando pressionar grandes empresas como LG, Samsung e Sony, entregando ótimas TVs com preços acessíveis. A expansão da Xiaomi força outras fabricantes, como Gionee e Lenovo, a repensar como devem atuar na Índia. Os embarques destas companhias caíram 90% e 60%, respectivamente. Dentre os principais motivos, temos o fato de não conseguirem se adaptar à produção local e ao alto custo em marketing para anunciar seus produtos.
Respostas de 4
Vida longa a Xioami, produtos top com custo benefício excelente!
E no Brasil, a Xioami fracassou miseravelmente, saindo com o rabo entre as pernas… Trouxe um único modelo de entrada, o Redmi 2, que só era vendido em seu site, isso a conta gotas, com o estoque acabando em horas. Não era encontrado em lojas populares, não fez parcerias com operadoras e nenhum anúncio ou publicidade. Entrou e saiu do país sem que 99% da população brasileira sequer conhecer a marca. Como disse Ivair Rodrigues, diretor de pesquisa da consultoria paulistana IT Data, “Eles vieram para o Brasil de forma amadora, tentando implementar uma estratégia que deu certo no seu país de origem, mas que não funcionou no mercado brasileiro”. Lamentável, é uma pena…
O fracasso não foi por conta da estratégia, mas sim pela carga tributária no Brasil, o que impossibilitou trazer aparelhos que a gente queria.
Em todos os países que ela chegou vem dando certo, aqui não deu por conta dos impostos!
Concordo, embora os players maiores e de mais nome estejam no nosso mercado oficialmente não conseguem vender aparelhos com bom custo benefício, arrisco dizer que apenas a Asus e Motorola possuem alguns modelos com valores apenas aceitáveis, o resto é sem condições…na minha opinião foi a união de alguns fatores que inviabilizou a operação deles por aqui, impostos, fabricação local e marketing mais agressivo.