A Samsung e a Motorola que se cuidem. Na última segunda-feira (7), a Vivo Mobile Communications, uma das gigantes chinesas do setor de tecnologia, anunciou o início da produção de celulares no Brasil. Gigante lá fora, a marca está pronta para entrar em território nacional, especificamente na Zona Franca de Manaus. Mas será que ela conseguirá enfrentar o desafio dos modelos distribuídos de forma irregular, como o contrabando? Veja mais a seguir!
A Marca Jovi Chega ao Brasil
Conhecida lá fora como Vivo, a companhia, que não tem qualquer relação com a operadora de telecomunicações Vivo do grupo Telefônica, optou por lançar seus aparelhos no Brasil sob a marca Jovi. Mas afinal, qual seria o motivo? Usar Jovi como nome para os dispositivos permite que a Vivo Mobile Communications crie uma identidade distinta, evitando qualquer tipo de sobreposição ou conflito de marca com operadora de telefonia brasileira.
De acordo com a empresa, a escolha pela Zona Franca de Manaus para iniciar a produção tem como objetivo agilizar a distribuição dos dispositivos e fortalecer o compromisso com o desenvolvimento local. “Além de fomentar o desenvolvimento local, essa decisão garante maior competitividade, aproxima a marca do consumidor brasileiro e torna o suporte técnico e o serviço de pós-venda mais acessíveis — fatores fundamentais para estabelecer confiança entre fabricante e público”, declarou a Jovi em seu comunicado.

A produção local também é uma estratégia para reduzir custos e enfrentar a concorrência no mercado de smartphones no Brasil, onde a presença de marcas consolidadas e de aparelhos de origem irregular é significativa. Os primeiros smartphones da marca Jovi estão previstos para chegar ao mercado brasileiro no segundo trimestre, prometendo inovação e qualidade a preços competitivos.
O que Esperar da Jovi no Brasil?
Embora os detalhes ainda sejam escassos, a entrada da maior marca chinesa de celulares no Brasil sinaliza uma nova fase de disputa no setor. A Jovi planeja não apenas competir com gigantes globais, mas também oferecer uma experiência de compra e suporte que atenda às expectativas dos consumidores brasileiros. A produção na Zona Franca de Manaus pode ser um diferencial, já que facilita a logística, reduz impostos e agiliza a entrega dos produtos.