Parece que as coisas não estão muito bem para a Positivo. No ano passado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 47,6 milhões. Algo bem diferente aconteceu no ano anterior, onde tiveram um resultado á seu favor de R$ 8,8 milhões. A empresa acredita que o fracasso em 2017 se deve ao fato de um estado não ter pagado um lote de notebooks para fins educacionais. Segundo ela, sem esse ocorrido, a Positivo teria ficado no azul, com um lucro de R$ 4,4 milhões, ainda assim, 50% menor que o obtido em 2016.
Outro ponto crítico que favoreceu esse prejuízo foi o fechamento da fábrica localizada na Terra do Fogo, sul da Argentina, depois que o governo local facilitou a importação de computadores, tornando o investimento inviável. O fechamento teve um impacto de R$ 5,4 milhões. Após o fracasso com a venda de PCS e notebooks, a empresa começou a investir pesado em outro seguimento. Em 2015, ela fechou uma parceria com a Quantum, emrpesa até então criada pelos empreendedores Marcelo Reis, Thiago Miashiro e Vinicius Grein. São smartphones pensados para os Brasileiros, e oferecem um ótimo desempenho por um preço mais justo.
Infelizmente, a marca ainda não é a mais escolhida dos consumidores, e está bem abaixo das vendas esperadas. De acordo com a empresa, a companhia teve retração de 26% no volume de aparelhos vendidos. Nos próximos meses, espera-se que a Quantum traga novos lançamentos para bater de frente com os novos Moto G6 e Zenfone 4.