A Samsung tomou uma difícil, porém importante, decisão na última quinta-feira, dia 15, para tentar conter os riscos do Galaxy Note7. A fabricante sul-coreana registrou junto à comissão responsável pela segurança de produtos domésticos dos EUA, a CPSC, um pedido formal de recolhimento de todos os aparelhos Note7 que estão no mercado norte-americano. Como resultado do pedido, todos os revendedores e varejistas estão obrigados a devolver todas as unidades que possuírem do phablet e, além disso, a medida também torna ilegal a comercialização do aparelho nas terras do Tio Sam.
A Samsung reitera que a bateria do Galaxy Note7 pode superaquecer e pegar fogo, colocando seus usuários em risco de queimaduras gravíssimas. A fabricante também reforça que as pessoas que tiverem um Note7 comprados antes do dia 15 de setembro devem desligar o aparelho com urgência e entrar em contato com a sua operadora, loja varejista ou diretamente com a Samsung para ter um reembolso ou um novo aparelho substituto.
A situação envolvendo o Note7 é gravíssima. Vários acidentes envolvendo explosões com o aparelho já foram relatados, dois deles envolveram a destruição completa de um carro e uma queimadura grave na mão de uma criança. Além de todas as situações com explosões, diversos países estão proibindo o uso do aparelho em voos, até mesmo o Brasil, que não chegou a receber o phablet oficialmente, já emitiu uma nota informando a proibição da posse e do uso de smartphones Galaxy Note7 em voos nacionais.
A Samsung também informou que está tomando as medidas para corrigir o problema. A correção inclui a remoção de todas as unidades do Note7 disponíveis no mercado, reembolso ou substituição para quem já comprou, além de suporte e apoio para todos os que se envolveram com acidentes causados pela falha.