Depois da Huawei, chegou a vez da Xiaomi enfrentar problemas envolvendo os EUA. Ontem (14), o DOC (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), adicionou a gigante chinesa na lista de empresa acusadas de ajudar mIlitares chineses a obter informações sigilosas.
Infelizmente, não foi só a Xiaomi que entrou nessa lista, incluindo empresas como Luokong (LCKO), Avanced Micro-Fabrication (AMEC), Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC), China National Aviation Holding (CNAH), Global Tone (GTCOM), Grand China Air (GCAC), GOWIN e Zhongguancun Development Investment Center.
De acordo com o que foi revelado, DOD tem como principal objetivo “determinado em destacar e combater a estratégia de desenvolvimento Fusão Civil-Militar da República Popular da China”. Logicamente, a decisão afetou grandemente as empresas. Por exemplo, em registro obtido nesta sexta-feira (15), a Xiaomi já teve cerca de 10% de queda nas ações em Hong Long.
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Saindo em sua própria defesa, a Xiaomi informou: “A empresa confirma que não pertence, é controlada ou afiliada aos militares chineses e não é uma ‘Companhia Militar Comunista da China’ definida pela [Lei de Autorização de Defesa Nacional]”. Assim como aconteceu com a Huawei, a Xiaomi também “tomará medidas adequadas” visando a proteção dos interesses da empresa e de seus acionistas.
Além dessa, outra medidas foram adotadas pelo governo dos EUA contra as empresas chinesas. Por exemplo, na semana passada, uma ordem vinda do presidente local quase obrigou a Bolsa de Valores de Nova York a excluir ações das empresas China Telecom, China Unicom e China Mobile. Obviamente, isso está incomodando muito essas fabricantes, que estão sentindo os efeitos no bolso.