De acordo com pesquisa realizada pela associação BDA, no Brasil durante o ano de 2013, metade dos softwares instalados em computadores pessoais não eram licenciados, porém apesar de o número parecer bem alto ele sofre uma queda de 3% em relação ao ultimo estudo realizado no ano de 2011.
“O Brasil, além de ter a taxa mais baixa em relação às nações do BRIC e países da América Latina, foi o que apresentou mais regularidade na queda desse índice”, disse a associação em comunicado, o Brasil no ano de 2007, ano do inicio dos estudos, tinha 59% de softwares pirateados, porém esse número tem diminuído ano a ano. O diretor da BSA no Brasil, Frank Caramuru disse que a redução ocorreu devido ações que conscientizaram os usuários, essas ações foram promovidas por entidades que reúnem empresas desse setor.
Porém ainda ficamos acima da média, já que 43% dos softwares instalados em computadores pessoais ainda são piratas, isso representa um aumento já que no ultimo ano da pesquisa esse número era de 42%. Já nos mercados emergentes esse número chega em 56% “As economias emergentes nas quais o uso de software não licenciado era preponderante continuaram sendo responsáveis pela maioria crescente de todos os PCs em serviço”, disse a associação.
A região que mais utiliza de softwares não licenciados é a Ásia, ele atingiu 62% com aumento de 2% em relação à última pesquisa, em segundo fica a Europa Central e Oriental com 61% com queda de 1% em relação a 2011, a América Latina de 61% caiu para 59% em 2013, o Oriente Médio e a África também 59%. E já a Europa Ocidental teve apenas 29% com queda de 3% e a América do Norte aparece com apenas 19% de softwares não licenciados instalados.
Um dos principais fatores para não usar softwares piratas segundo a pesquisa é pelo motivo de segurança, e preocupação com invasão e perda de dados. O estudo é realizado de forma global, sobre Software é realizada a cada dois anos para a BSA pela IDC, que este ano entrevistou usuários de computadores em 34 mercados, incluindo cerca de 22 mil consumidores e usuários comerciais de PC e mais de 2 mil gerentes de Tecnologia da Informação.