Mercado Livre anuncia mudanças nos custos de envio, briga com Correios continua

Os Correios conseguiram nesta terça-feira (13), derrubar a liminar obtida pelo Mercado Livre onde a loja poderia suspender a cobrança extra nos valores de frete. Sendo assim, todos os varejistas do Mercado Livre serão obrigados á enviar os seus produtos o novo reajuste. Em nota divulgada nesta semana, os Correios alertaram sobre a cobrança dos novos valores:

“Os Correios informam que não existe no momento qualquer instrumento jurídico vigente para suspender o reajuste anual dos preços dos serviços de encomenda. A única liminar concedida pela justiça foi revogada no dia 13/03 pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Assim, as novas tabelas estão vigentes para todas as postagens. Além disso, a queda da liminar confirma que o reajuste anual tem amparo legal no instrumento jurídico celebrado entre os Correios e seus clientes.”

O Mercado Livre não está nada feliz com a decisão, e diz que vai seguir contra a ação na Justiça. A empresa informa: “A companhia reafirma que considera o aumento abusivo e irá recorrer da decisão judicial. O ajuste nos valores de frete será aplicado nos próximos dias, porém, como a medida impacta milhões de vendedores e compradores do comércio eletrônico, o Mercado Livre continua com a campanha #FreteAbusivoNão com o objetivo de defender os interesses de seus usuários.”

Enquanto isso, o Mercado livre tenta se adaptar as novas regras impostas pelos Correios. Com isso, a partir de hoje (15/03) o site irá atualizar as tarifas e os subsídios, e informa:  Continuaremos ajudando você a pagar o frete grátis, nos adaptando às novas tarifas dos Correios. O custo dependerá do peso do produto, da sua reputação e também da categoria do produto. Teremos uma tarifa por venda mínima. Na modalidade Clássica, você paga R$ 1,50 em vendas de até R$14,00. Na modalidade Premium, você paga R$ 1,50 em vendas de até R$ 9,00.” Outras mudanças foram anunciadas a partir do próximo dia 21, veja:

Como podemos perceber, o Mercado Livre está buscando formas de não prejudicar aqueles consumidores que vivem mais afastados dos grandes centros, a fim de que estes não paguem muito caro nos fretes.

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