Em 2017, a BlackBerry anunciou dois smartphones, ambos produzidos pela TCL. Em abril, o KEYone chegou ao mercado com um teclado QWERTY físico, leitor de digitais inserido na barra de espaço e uma bateria que, em muitos testes, se mostrou bastante eficiente.
Em outubro, o BlackBerry Motion foi lançado, sendo o primeiro da marca com certificação IP67 e bateria de 4.000 mAh. Assim como seu irmão, o Motion também entrega uma boa autonomia de bateria no uso diário. Com os aparelhos sendo vendidos em 50 países e mais de 110 operadoras diferentes, os fãs da BlackBerry esperavam que os modelos ajudassem a marca a voltar com tudo ao mercado mobile. Porém, segundo os analistas da IDC, apenas 850 mil smartphones da BlackBerry foram vendidos no ano passado.
Se olharmos para a Nokia, que retornou ao mercado de smartphones sendo comandada pela HDM Global, a empresa vendeu cerca de 4,4 milhões de aparelhos apenas no quatro trimestre do ano. Mesmo assim, o CEO da BlackBerry afirmou que, em termos de alcance dos consumidores, o KEYone se saiu muito bem.
Em um comunicado, o executivo disse: “em termos de alcance, o BlackBerry KEYone foi bem sucedido. Se você analisar bem, estamos em todo lugar. É difícil encontrar algum mercado onde o KEYone não esteja disponível. Não estamos em uma corrida por vendas. Nós entendemos que leva tempo para reconstruir um setor, e nós entendemos que o KEYone não é para todos. Porém, estamos firmes em uma categoria premium, inovando em teclados e materiais, mostrando para as pessoas que estamos aqui para ficar”.
Dois novos smartphones devem ser lançados pela empresa neste ano, no entanto, a mesma tem uma difícil tarefa de mostrar ao público que o sistema operacional BlackBerry não está em uso, afinal, a marca usa o Android desde 2015, com a chegada do BlackBerry Priv. Acreditamos que um bom marketing deve ajudar a fabricante nas vendas, mas isso só o tempo dirá.
Uma resposta
Se viesse pra cá oficialmente e com um preço competitivo que pudéssemos pagar, até pensava!